As vacas leiteiras necessitam de longos períodos de tempo, para consumir todos os nutrientes que necessitam ao longo do dia, além disso, também precisam de tempo para ruminar, descansar e evitar o calor. Assim é importante que o proprietário do rebanho encontre formas de facilitar o acesso e o manejo das pastagens.
Vacas em lactação requerem cerca de 1,5 a 2 vezes mais energia que novilhas secas, ou seja, uma grande demanda de energia para um curto e limitado espaço de tempo de pastagem, por isso é preciso fazer o que for possível para otimizar o aproveitamento do tempo.
A Água
A qualidade da água é fundamental, já que 87% do volume do litro de leite é composto por água, sendo que para cada litro de leite produzido é necessário o consumo de 4 litros de água. Quando a água fica disponível nos piquetes do pastoreio, sobra mais tempo para o próprio pastoreio.
O bem estar do animal
A vaca leiteira produz um altíssimo nível de gasto calórico que gera stress térmico no animal, principalmente no verão, então ao facilitar a locomoção, espaço, tranquilidade e água a disposição fará com que o animal reserve mais energia para produzir leite.
A saúde do animal
Uma empresa não obtém lucros com um máquina quebrada, sendo assim, fica fácil entender o grau de importância que a saúde do rebanho tem para qualquer proprietário, seja ele pequeno ou grande, pois uma vaca leiteira é parte do seu patrimônio.
Cuidar da higiene a da saúde do rebanho é um passo básico, mas que exige atenção. É necessário realizar vacinação e desverminação periódica. ter qualidade e limpeza no manejo de ordenha, além dos cuidados gerais com o animal.
O comprometimento da qualidade dos produtos de origem animal e o impacto econômico gerado por doenças podem ser devastadores caso o pecuarista não tome os devidos cuidados.
Uma das doenças mais comuns e que merece um destaque especial é a mastite bovina, por ser um doença silenciosa e altamente contagiosa.
Mastite Bovina
É uma inflamação que ocorre na glândula mamária das vacas. Existem dois estágios da doença:
A Mastite Clínica é o mais grave deles, apresenta sintomas inflamatórios no úbere, diminui o volume de leite e o deixa com um aspecto mais aquoso. A vaca pode apresentar também sintomas de febre, perda de apetite e até morte em casos mais severos.
A Mastite Subclínica é um estágio mais leve, porém muito perigoso por não apresentar sintomas visíveis, a não ser uma pequena queda na taxa de produção que muitas vezes pode acabar passando despercebida.
Prevenção
A prevenção passa por alguns cuidados básicos de higiene durante o período de ordenha. Existem alguns produtos no mercado que auxiliam neste processo de higienização, um deles é o Previne Mastite, um anti-séptico indicado para a prevenção e controle da mastite.
Além da higiene, existem alguns produtos específicos que podem auxiliar no tratamento da doença, como por exemplo o Ubrecilin, um antibiótico intramamário indicado para o tratamento da mastite.
Outra prática bastante indicada é a realização de testes antes de cada ordenha. Existem alguns acessórios que auxiliam na detecção da mastite clínica, é válido lembrar que a existência de mastite clínica em alguns animais pode ser um indicativo de que haja mastite subclínica no restante do rebanho.
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