A Giardíase canina é uma doença causada pelo protozoário Giardia Lamblia que tem ampla prevalência em cães, gatos e outros mamíferos. Além da doença nos animais e os vários desconfortos por ela trazidos, a giardíase é uma doença zoonótica de destaque do ponto de vista de saúde pública, sendo especialmente importante no caso de crianças e de pessoas imunocomprometidas.
A transmissão da doença acontece quando há a ingestão dos cistos, estágio resistente e inativo do parasita, que foram eliminados pelas fezes de outro indivíduo ou animal no ambiente (solo, água e alimentos). Esses cistos podem permanecer meses no ambiente.
É uma das doenças mais comuns em cães, mas a maioria deles mantém-se assintomáticos, e quando há baixa da imunidade do cão, podemos observar os principais sintomas: como diarreia com estrias de sangue, ou fezes com aspecto “clara de ovo”, vômitos, falta de apetite, apatia, dor abdominal, e outros diversos sinais que podem evoluir com o tempo. A doença é diagnosticada através de exames de fezes, que você pode solicitar ao seu veterinário de confiança. Por isso, fique atento aos sinais no seu cão.
O tratamento de maior eficácia na literatura veterinária é a associação de Febantel, Praziquantel e Pirantel (ENDOGARD), com ampla margem de segurança e protocolos curtos e práticos (3 dias consecutivos, uma vez ao dia). Endogard, que contém Febantel, Praziquantel, Pirantel e Ivermectina, protege também de outras zoonoses parasitárias, pelo seu amplo espectro, é o vermífugo mais completo do mercado. Além de ser seguro para cadelas em qualquer fase da gestação e lactação, filhotes com 14 dias e raças sensíveis à ivermectina. Também há a terapia de suporte para giardíase, baseada em medicamentos probióticos, repositor hidroeletrolítico, antibioticoterapia para infecções secundárias, e etc. Portanto, é de extrema importância conversar com o seu veterinário de confiança para estipular a terapia mais adequada ao seu cão.
Podemos prevenir a giardíase utilizando a higienização química dos ambientes onde vivem os animais, com compostos de amônio quaternário, para eliminar os cistos do ambiente. Também prevenimos evitando aglomerações de animais e ambientes contaminados com fezes. É muito importante o manejo e limpeza constante do ambiente onde os animais vivem. A vacinação também pode diminuir a incidência da doença, mas o manejo ambiental é de extrema importância.