Um dos maiores problemas da pecuária leiteira, em ambientes tropicais, é o estresse térmico. Ele é considerado um dos fatores de grande impacto econômico na eficiência do rebanho, tendo alguns efeitos negativos na produção leiteira e na reprodução das vacas.

Vacas com estresse térmico não expressam seu potencial genético, muito menos respondem a nutrição fornecida as mesmas, consequentemente os resultados produtivos serão inferior aos esperados.

Os rebanhos leiteiros mais produtivos são os de origem europeia, por isso expressam toda sua capacidade produtiva em temperaturas mais amenas, já em clima tropical elas não são totalmente adaptáveis.

Por apresentarem alta produtividade tais vacas enfrentam alguns problemas fisiológicos e comportamentais, que são causados pelo estresse térmico em regiões de temperaturas mais elevadas.

– Consequências do estresse térmico em vacas

A redução na produção de leite é um problema visível que é ocasionado pela variação da temperatura. Em estresse térmico as vacas terão redução de ingestão de alimentos, e diminuição da produção, em casos mais extremos as vacas desenvolvem patologias metabólicas, reprodutivos, como abortos.

– Como gerar mais conforto térmico

Até um limite aproximado de umidade relativa do ar de 70%, uma maneira adequada de resfriar o ambiente para animais em lactação é o uso de água. A água tem uma capacidade muito alta calorífica e um elevado calor latente de vaporização.

Também é preciso formular uma dieta específica, oferecendo aos animais uma alimentação com mais nutrientes, assim a redução do consumo de alimento não afetará tanto e consequentemente não vai haver uma queda tão impactante na produção de leite.

Outras estratégias para atenuar a carga de calor sobre as vacas é alimentá-las nas primeiras horas do dia e no final da tarde, aumentar a ventilação através do acréscimo de renovação do ar, favorecendo a perda de calor.

Ao evitar o estresse térmico as vacas produzem mais, consequentemente aumentando a produtividade desta atividade.

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