Tratamento tardio ou incorreto desencadeia outros problemas de saúde, levando à morte, ou deixando sequelas permanentes no pet
Os carrapatos costumam atacar em qualquer época do ano, mas a proliferação desses parasitas aumenta quando os termômetros começam a subir. No calor, uma fêmea pode depositar de 200 a 300 ovos por dia. Mas, o mais assustador é que um cão ou gato picado por carrapato pode desenvolver doenças capazes de matar.
Se for picado por um carrapato infectado, o pet pode desenvolver doenças como a babesiose e a erliquiose que provocam uma anemia muito grave. Essa debilitação pode ter consequências irreversíveis na saúde do pet, podendo levar até ao óbito.
A doença é silenciosa, isto é, sintomas como febre alta e manchas pelo corpo só surgem quando está num estágio mais avançado. Por isso, os tutores devem estar atentos a qualquer sinal de apatia ou perda de apetite e levar seu bichinho de estimação imediatamente para um médico veterinário de confiança. Ele fará uma avaliação e solicitará exames para verificar se há alterações ou não.
Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado tratamento, maiores as chances de cura. O medicamento deve ser prescrito pelo médico veterinário, pois apenas esse profissional tem condições de avaliar qual é o mais indicado para cada caso. Dependendo do estado do animal, pode ser necessário uma terapia mais intensa, incluindo internação e até mesmo transfusão de sangue. É importante que todas as recomendações sejam seguidas até o fim, pois o tratamento pode durar de semanas a meses.
É importante destacar que o cão infectado não transmite a doença para os humanos, pois a transmissão é feita apenas por carrapatos. Por isso, é fundamental saber como prevenir e combatê-los de forma eficaz para garantir a saúde do cão e de toda a família dentro de casa.
A prevenção pode ser feita com a adoção de medidas simples como manter a casa sempre limpa, dar banhos regulares e evitar passeios em locais com grama muito alta. Quando os carrapatos encontram o cão, sobem rapidamente por sua pelagem, prendendo-se na pele e logo começam a alimentar-se do seu sangue. Por isso, sempre que retornar de um passeio, o tutor deve fazer uma inspeção visual para verificar se o animal pegou algum carrapato.
Outra forma de evitar a infestação por carrapatos é a aplicação de parasiticidas na pele do cão como o Effipro e o Defendog Spray. O primeiro mata carrapatos e pulgas por contato. Já o segundo contém a permetrina, um dos princípios ativos mais eficazes contra insetos.
Também é recomendado o uso de coleiras como a Defender Francodex. Feita entremeando-se o ativo em uma exclusiva trama matricial, é resistente à água e à umidade, garantindo uma liberação gradual e segura desse medicamento.